sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sonia Delfino

Sonia Delfino (Sonia de Campos Veras) nasceu na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no dia 23 de novembro de 1942.

Cantou em público pela primeira vez aos oito anos, participando de um concurso radiofônico infantil na cidade de Natal ,RN. Iniciou sua carreira profissional aos 13 anos de idade, no "Clube do Guri", programa transmitido na época pela Rádio Tupi, no qual várias crianças mostravam suas habilidades. Gravou seu primeiro disco aos 13 anos, para a Copacabana, o 78 rpm "Uma valsa para mamãe" (Emmanuel Jitay). Lançou a versão "Sino de Belém' para a canção natalina "Jingle Bells", com o coral do Clube do Guri.

Em 1960, recebeu das mãos do Governador Carlos Lacerda o prêmio de Cantora Revelação. Nesse ano, lançou seu primeiro disco de fato, "Sônia Delfino canta para a mocidade", obtendo sucesso com as faixas "Diga que me ama", "Bolinha de sabão" e "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli).

Em seguida,foi convidada para apresentar, ao lado de Sérgio Murilo, o "Alô Brotos" (TV Tupi), programa destinado à juventude, dirigido por Carlos Alberto Santos. Transmitido às quintas-feiras, às 19h45, antes do "Repórter Esso", o programa foi líder de audiência do horário.

Seus maiores sucessos são o folkrock "Bimbombey" (Hugo Peretti, Luigi Creatore e Mack David), o twist "Diga que me ama" (Make Believe Baby, de Ben Weisman e E. Lewis, versão de Luís Bittencourt; Philips, 1960) e a bossa nova "Bolinha de sabão" (Orlandivo; Philips, 1963).

Gravou na Philips três LPs, "Sônia Delfino canta para a mocidade" (1960), "Alô, brotos! "(1962) e "Alô, brotos!", vol. 2 (1964), além de vários compactos para a Copacabana e RGE. Considerada por muitos a sucessora natural de Celly Campelo, que abandonara a carreira artística em 1962, Sônia preferiu trocar o pop-rock por um repertório mais adulto, incluindo a bossa nova.

Participou como atriz em dois filmes: "Tudo legal", de Vítor Lima, em 1960, e "Um candango na Belacap", de Roberto Farias, em 1961.

Alguns anos mais tarde(1970), casou-se com um diplomata brasileiro, fixando residência no exterior e afastando-se da vida artística.

Em 1986, voltou para o Brasil e retomou sua carreira, apresentando-se em casas noturnas, como Rio Jazz Club, Au Bar, Vinícius Bar e Mistura Fina, no Rio de Janeiro, e Tobaco Road, em Miami.

Participou do projeto de três CDs O amor, o sorriso e a flor (Albatroz, 1998), produzido por Roberto Menescal para comemorar os 40 anos da bossa nova.

Sobrinha de Ademilde Fonseca cantava bossa nova e também rock-and-roll, sendo uma das primeiras cantoras brasileiras desse gênero, contemporânea e concorrente carioca da paulista Celly Campello.

Para alegria dos fãs, em 2008 Sonia passou a se apresentar em shows pelas praças da cidade, num Projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Sala Baden Powell, no Teatro Ziembinski e está dando os últimos retoques no show “Tradição” que apresenta com sua tia Ademilde Fonseca, nos dias 23 e 24 de maio, no Centro de Referência da Cultura Carioca, na Tijuca. Em outubro de 2008, esta artista querida por todos e que encantou os “brotos” de várias gerações, fez palestra sobre Bossa Nova, na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.


Fonte: Dicionário Cravo Albin de MPB / MPB da antiga.

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