sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sílvio César

Sílvio César (Sílvio Rodrigues Silva) nasceu em Raul Soares/MG, em 14 de agosto de 1939.

Sílvio César
Participou, em 1959, da inauguração da TV Continental.

Começou a cantar profissionalmente em 1960, como crooner das Orquestras de Waldemar Spillman e Ed Lincoln. Apresentou-se em casas noturnas cariocas, como Bacará e Drink. Neste ano lançou um compacto simples com as canções "Máxima culpa" (Sérgio Ricardo) e "Manhã sem adeus" (Luiz Bonfá).


Sílvio César no famoso Beco das Garrafas / 1959
No ano seguinte, gravou seu primeiro LP "Amor demais", registrando sua parceria com Ed Lincoln nas canções "O que eu gosto de você", "Conselho a quem quiser voltar", "Eu te agradeço" e "Saudade".

Em 1963, gravou o LP "Sem carinho, não".

Formou-se em 1964, pela Faculdade Nacional de Direito.


Sílvio César / 1964
No ano seguinte, gravou seu primeiro LP "Amor demais", registrando sua parceria com Ed Lincoln nas canções "O que eu gosto de você", "Conselho a quem quiser voltar", "Eu te agradeço" e "Saudade".

Em 1963, gravou o LP "Sem carinho, não".

No ano seguinte lançou o LP "Só tinha de ser...", com destaque para um de seus maiores sucessos, a canção "Pra você", que viria a ser regravada inúmeras vezes, com grande repercussão.


Sílvio César
Em 1966, gravou um compacto simples com as canções "Mônica" e "Se tiver de ser", ambas com Ed Lincoln, incluídas na trilha sonora do filme "Na onda do Ié Ié Ié", de Renato Aragão.

Dois anos depois, gravou o LP "Silvio Cesar".

Em 1970, lançou um compacto simples contendo as canções "A minha prece de amor" e "Maria", incluídas na trilha sonora da novela "Simplesmente Maria" (TV Globo). Ainda nesse ano, gravou o LP "A minha prece de amor".

Em 1971, lançou o LP "Silvio Cesar".


Sílvio César com Roberto Carlos e Sílvio Caldas
No ano seguinte, registrou em compacto simples as canções "Dois amigos", dividindo a faixa com o cantor Miltinho, e "Não nasci pra jogador", tema da novela "Bandeira 2" (TV Globo). Ainda em 1972, gravou o LP "Silvio Cesar". Lançou, também nesse ano, um compacto simples contendo as canções "Você não tá com nada", tema da novela "Bandeira 2" e "Perdido na noite".

Em 1973, lançou mais um compacto simples, registrando as canções "O que passou, passou", tema do filme "Mineirinho vivo ou morto", e "Pra que tudo isso sem você?".


Sílvio César
No ano seguinte, gravou o LP "Vamos dar as mãos".

Em 1975, lançou um compacto simples contendo "Levante os olhos", tema da novela "Duas vidas" (TV Globo), e "Eu estou bem".

Dois anos depois, gravou o LP "Som e palavras".

Em 1978, lançou um compacto simples com "Agarre seu homem" (c/ Ronaldo Bôscoli), tema da novela "Te contei?" (TV Globo), e "Cego, surdo e mudo".


Sílvio César
Em 1981, gravou um compacto simples com "Luiza" (Tom Jobim) e "A mais antiga profissão", tema da novela "O jogo da vida" (TV Globo).

Nas décadas de 1960 e 1970, atuou na programação musical das emissoras de TV, destacando-se os programas "Jovem Guarda", "Família Trapo", "O fino da bossa", "Essa noite se improvisa" e "Show do dia 7", entre outros. Atuou, também, no seriado "Quartel do barulho", ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, embrião do futuro "Os Trapalhões". Apresentou-se, ainda, no musical "Alô Dolly", de Miéle e Bôscoli, na estréia da TV Globo. Representou o Brasil no Festival do Ano Internacional da Comunicação, realizado em Acapulco (México), com a canção "Por que?", interpretada por Agnaldo Rayol.


Sílvio César
Lançou, nos anos 1980, os LPs "Silvio Cesar" (1983) e "Amor" (1985), e, nos anos 1990, os CDs "Aos mestres, com carinho" (1992), "Aos mestres, com carinho/vol. 2" (1995), "Amigos da bossa" (1997) e "Pra você" (CID).

No teatro, apresentou-se nos musicais "Arco-Íris" e "O teu cabelo não nega", encenados no Teatro República (RJ), convidado por Abraão Medina e Carlos Machado.

No cinema, atuou em "Na onda do iê-iê-iê", ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, representando o papel principal, além de participar, em parceria com Ed Lincoln, da trilha sonora do filme.


Sílvio César
Em abril de 2000, convidado pelo roteirista-diretor Ricardo Cravo Albin, estrelou o show "Café Nice", ao lado da cantora Simone Moreno e do conjunto Água de Moringa, interpretando os grandes sucessos dos anos 30/40. Esse foi o segundo espetáculo de uma série de quatro, intitulados genericamente "MPB, a história de um século", através dos quais o Centro Cultural Banco do Brasil (Ccbb/RJ) apresentava, em seu Centro III, toda a história da Música Popular Brasileira, para homenagear os 500 anos do Brasil.

Em 2007, lançou "Música e letra" em formato multimidia: CD de áudio e também CD-ROM para ser tocado no computador, contendo ficha técnica, letras e fotos, além de uma biografia. Fez show de lançamento do disco na Sala Baden Powell (RJ), tendo a seu lado os músicos Fernando Merlino, Paulinho Trompete e Widor Santiago. Durante a temporada, apresentou também seu primeiro DVD e o songbook "Sílvio César - Música e Letra" (Irmãos Vitale).


Sílvio César no Programa do Jô / 2011
Suas músicas foram gravadas por vários artistas, como Ângela Maria, Alcione, Claudette Soares, Os Cariocas, Cauby Peixoto, Dóris Monteiro, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Emílio Santiago, Elza Soares, João Donato, Hermeto Pascoal, Leny Andrade, Jair Rodrigues, Nana Caymmi, Roberto Carlos e Sergio Mendes, entre outros.

Continua na ativa, compondo e fazendo shows pelo Brasil.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.



                                                       Sílvio César e Conjunto Ed Lincoln - "Se Tiver de Ser" - no filme Na Onda do Iê Iê Iê / 1966



                                                         Sílvio César - "Pra Você" - no filme Na Onda do Iê Iê Iê / 1966



                                                                       Sílvio César - "A Festa" / 1977



                                                                 Sílvio César - "Eu Estou Bem" - Especial Uma Aventura no Corpo Humano" - TV Globo / 1984



                                                                  Sílvio César - "Luz Solar" / 2012


7 comentários:

  1. SAUDADES: HA MUITOS ANOS ATRAS,SILVIO ME PRESENTEOU COM UMA MUSICA,PRA QUE EU E MINHA ESPOSA GORETI,PUDESSEMOS DANCAR.NAQUELE MOMENTO FANTASTICO,ELE DISSE A PLATEIA,QUE DEVERIAM PERMANECEREM SENTADOS,ENQUANTO ELE CANTAVA PARA QUE SOMENTE EU E MINHA ESPOSA PUDESSEM DANCAR NO SALAO. FIQUEI COMOVIDO PELA DEDICACAO E CONSIDERACAO DESSE AMIGO QUE NAO VEJO HA MUITO TEMPO.POREM,ESSE ACONTECIMENTO FICOU GRAVADO EM NOSSA MENTE. A PLATEIA,SENTADA,VIU E OUVIU ESSE MAGO DA MPB,FAZER ESSA HOMENAGEM SOMENTE A NOS,URIEL E GORETI.SOMOS PRIVILEGIADOS!!!!

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  2. Silvio César - GINGILIM, O ÚLTIMO PALHAÇO - Silvio César - Sylvan Paezzo.
    Ano de 1968.
    Coisas que o tempo levou.

    UM SONHO BOM

    Em 1969, eu participava assiduamente da programação da TV Record de São Paulo e, praticamente, morava no Hotel Danúbio, na Brigadeiro Luiz Antonio.
    O Danúbio era um dos 3 hotéis que as TVs utilizavam constantemente para hospedar os artistas convidados. Os outros dois eram o Normandie, na Ipiranga e o Jandaia, na Duque de Caxias - que alguns gaiatos chamavam, brincalhonamente, de Gandaia e até hoje não sei porque, pois muitas vezes me hospedei lá e nunca vi gandaia nenhuma, ao contrário sempre encontrei respeito e muito carinho.
    O Danúbio era a minha casa e a de muitos artistas também.
    Caetano, Gil, Lennie Dale e Geraldo Vandré eram alguns de seus moradores ilustres.
    A Seleção Brasileira de Futebol se concentrava lá de vez em quando.
    Numa dessas, conheci o Carlos Alberto Torres e o Rildo e ficamos amigos até hoje.
    Eu acabara de lançar um disco com algumas músicas em parceria com um jovem e
    brilhante escritor carioca chamado Sylvan Paezzo e uma delas era "Gingilin - o último palhaço".
    Essa canção nasceu de uma matéria que o Sylvan havia escrito para a revista REALIDADE sobre o mundo do circo.
    Nós queríamos homenagear os artistas circences, por isso escolhemos o Gingilin como um símbolo de uma arte tão nobre e tão especial, valorizada e compreendida, quase sempre, apenas pelas crianças.
    Uma noite eu esperava um jornalista pra fazer uma matéria, quando o interfone tocou e o gerente me disse que alguém procurava por mim. Mandei subir e, pra minha surpresa, não era quem eu esperava.
    Era um velhinho baixinho, pequenininho, sorridente, desses que a gente tem vontade de pegar no colo. Ele me olhou com uns olhinhos matreiros e disse:
    Eu sou o Gingilin!
    Fiquei ali na porta, parado, mudo, o coração disparado, sem saber o que fazer.
    Depois de algum tempo, pedi que ele entrasse.
    Fiquei encantado com ele. Ele me fez rir como se estivesse num picadeiro.
    Perguntei se ele toparia ir ao programa da Hebe e ele disse que não, que já estava aposentado.
    Insisti muito e ele acabou topando.
    Falei com a Hebe e ela adorou a idéia.
    Ele foi e fez o maior sucesso. Quase matou todo mundo de rir com suas palhaçadas autênticas.
    E sumiu.
    Nunca mais o vi.
    Eu nao sabia seu endereço, nem ele me procurou.
    Tudo que ficou foi uma foto antiga que ele me deu.
    Às vezes, eu penso que aquilo tudo foi um sonho.
    Um sonho bom de criança.
    Silvio César
    http://www.silviocesar.com

    https://www.youtube.com/watch?v=c30dhGAyo50

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  3. Foi meu amigo, me apresentou a música de Tom Jobim, que depois me deu...Anna Luiza, um homem perfeito

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  4. Respostas
    1. Não,Marta, continua vivo e atuante no cenáric musical brasileiro. Seus últimos trabalhos foram o CD "Viagens paralelas", com participação de Leny Andrade, Hyldon, Alcione e Zeca Pagodinho, e o Livro " Silvio Cesar - 80 anos", no qual, em celebração aos seus 80 anos de vida e 60 de carreira, relata suas vivências e histórias com nomes ímpares da cultura brasileira, como Chico Buarque, Tom Jobim, Roberto Carlos, Chico Anísio, Hebe Camargo, entre outros.

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  5. O Livro de Sivio Cesar ao qual me referi acima foi lançado em 2019.

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