sábado, 1 de dezembro de 2012

Maria Alcina

A cantora Maria Alcina nasceu em Cataguases, Minas Gerais.em 22 de abril de 1949.


Maria Alcina

Começou a cantar ainda em sua cidade natal depois de algumas experiências em teatro. Participou do 1º Festival Audiovisual de Cataguases ainda menor de idade e conheceu alguns dos maiores músicos, compositores e intérpretes da cena musical brasileira da época: Antonio Adolfo (que logo depois daria seu primeiro emprego no Rio de Janeiro), Nelson Motta, Jards Macalé, Torquato Neto e Marcus Vinícius (autor da primeira música gravada por Alcina, “Azeitonas verdes”, lançada em compacto no início da década de 1970).
Logo depois de sua bem sucedida participação no festival, Maria Alcina foi tentar a sorte no Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, Alcina trabalhou no escritório da produtora de Antonio Adolfo, a Brazuca, e começou a ter experiências em teatros de revista, junto com a já famosa Leila Diniz, e boates. Protagonizou shows memoráveis na Boate Number One, no circuito cult da cidade. Ainda naquela década, Maria Alcina deixou a cena pós-tropicalista da MPB de pernas pro ar. Depois de gravar um compacto em 1971 com a emblemática “Mamãe, Coragem” (Caetano Veloso/Torquato Neto), que Gal Costa cantava no LP Tropicália, ela estourou no ano seguinte, vencendo o VII Festival Internacional da Canção, na TV Globo, com uma apoteótica interpretação de “Fio Maravilha” (Jorge Ben). Imagine a cena: uma mulata com uma voz rouca bastante masculina, maquiagem extravagante, roupas irreverentes e gestos carnavalescos. Daí as comparações com Carmen Miranda.


Maria Alcina

Mas, naquela época, rupturas, de um modo geral, não eram nada bem vistas e, em 1974, ligando a TV, Alcina tomou conhecimento de que fora censurada em todo o Brasil, chegando a responder processo logo depois por causa de seu gestual espalhafatoso. O impacto causado pela cantora pode ser entendido se pensarmos que apenas dois anos antes, ainda não havia Secos & Molhados e suas maquiagens e o rebolado de Ney Matogrosso. As Frenéticas só se auto-proclamariam bonitas e gostosas em 1976. “Era um momento em que o comportamento era motivo para condenação e que artista corria da polícia", disse Alcina ao site Cliquemusic, em 2000.
Lançou músicas de João Bosco e Aldir Blanc (“Kid Cavaquinho”, “Beguine Dodói”, “Amigos Novos e Antigos”), Eduardo Dusek (“Folia no Matagal”), Rita Lee (“Tum-Tum”), reviu Noel Rosa (“Coração” e “Seu Jacinto”) e o repertório das divas do rádio, de forma totalmente anárquica, eletrizando arranjos e rindo ou gritando conforme a música pedisse, em números originalmente criados por Marlene (“E Tome Polca”), Emilinha Borba (“Paraíba”), Lana Bittencourt (“Haja o Que Houver”), Aracy de Almeida (“Escandalosa”), Bando da Lua (“Maria Boa”) e, claro, Carmen Miranda (“Alô, Alô” e “Como Vaes Você”). E assim, entre homenagens elétricas às cantoras do rádio e a descoberta de novos autores, Alcina lançou seu dois primeiros LPs em 1972 e 1974.

Maria Alcina - Anos 70

Mesmo depois do baque da censura, Alcina ainda conseguiu lançar um disco no final da década de 1970. "Plenitude" (1978, Copacabana) não obteve o mesmo sucesso de seus discos anteriores, mas a cantora continuava a fazer shows pelo Brasil.
Em meados da década de 1980 voltou a fazer sucesso com algumas músicas retiradas do folclore, as impagáveis “Prenda o Tadeu”, “É mais Embaixo” e “Bacurinha” (todas retiradas do disco Prenda o Tadeu, 1985, Copacabana). O sucesso foi avassalador mas não manteve a carreira de Maria Alcina em pé. Não adiantou, o público tinha perdido o interesse. Sua atuação se restringiu a pequenas casas de shows, restaurantes e tornou-se jurada de programas de TV. Mas nem tudo são pedras. A convite de Nelson Motta, em 1995, Maria Alcina tem sua versão para “Alô, Alô” incluída no CD tributo à Pequena Notável, "A Lenda Viva de Carmem Miranda" (1995, Lux/Som Livre). Ao lado de grandes nomes da MPB, como Gal Costa, Marisa Monte, Maria Bethânia, Wanderléa, entre outros. O projeto se desmembrou em dois shows no Lincoln Center, em Nova York, em que subiu ao palco junto com Aurora Miranda e Marília Pêra.
Um pouco antes dessa série de shows em que encarnou Carmem Miranda nos EUA, Alcina havia conseguido gravar à duras penas seu quinto álbum, o independente "Bucaneira" (1992, Origem Produções). No repertório, Jorge Ben (em mais uma regravação de “Fio Maravilha” e na inédita “Sem vergonha”), João Bosco (“Sassaô”), Belchior (a faixa-título) e Pelé (“Acredita no véio”).

Maria Alcina

Em 2000, voltou a assumir o posto de jurada do programa Ed Banana, na TV Record, além de continuar a trabalhar no programa de Raul Gil. Também apresentou, em alguns locais de São Paulo e do interior do estado, o show "Alma Feminina", em que continuou reverenciando o repertório de grandes cantoras, como Elis Regina (“Tiro ao Álvaro”), Clara Nunes (“A Deusa dos Orixás”), Dircinha Batista (“Periquitinho Verde” e “O Primeiro Clarim”) e Dalva de Oliveira (“Bandeira Branca”), além de Carmen Miranda, que é lembrada com “Alô, Alô, “O Tic-Tac do Meu Coração”, além dos seus próprios sucessos de carreira.
O início do século 21 têm sido um período de buscas, revalorizações e desafios para Maria Alcina. Começou a fazer teatro e cantar sob a direção de Luiz Antonio Gasparetto no Espaço Vida & Consciência e teve seus dois primeiros discos lançados em CD pela Warner com faixas bônus e remixes de “Fio Maravilha” e “Paraíba” (Luiz Gonzada/Humberto Teixeira).

Maria Alcina - 2018

Em 2003, logo após uma temporada de shows no Bar Brahma em São Paulo para comemorar seus 30 anos de carreira, Maria Alcina foi convidada para participar de um evento musical no SESC Pompéia. O mini-festival "Com:tradição", organizado pelo jornalista Alex Antunes, reuniu novas bandas e criou encontros inusitados entre diferentes gerações. Maria Alcina foi colocada ao lado do quarteto eletrônico Bojo (Maurício Bussab, Kuki Stolarski, Du Moreira e Fe Pinatti). O encontro foi tão bem sucedido que logo gravaram um disco. No mesmo ano saiu o excelente "Agora "(2003, Outros Discos/Tratore) em que Maria Alcina se diverte na vibrante cama eletrônica do quarteto em um repertório que alterna músicas do repertório da cantora (“Eu dei”, “Filho Maravilha”, “Sangue Latino” e “Pam Pam Pam”) e novas músicas (tanto do próprio Bojo como “Kataflan” e “Nervokalm” quanto de outros como o alagoano Wado em “Tarja preta”). O encontro Bojo & Maria Alcina se espalhou ainda mais no carnaval de 2004 quando subiram ao palco do Festival RecBeat em Recife.

Maria Alcina

Em 2009, Maria Alcina comandou a 1ª noite de carnaval em Rio Branco, Acre, cantando seus maiores sucessos e muitas marchinhas em homenagem ao centenário de nascimento de Carmem Miranda.
Também em 2009, Maria Alcina lança o CD "Confete e Serpentina", onde recria clássicos, lança canções inéditas e se mostra pronta para surpreender os fãs. São pouco mais de 35 minutos, com 11 faixas que partem de "Roendo as Unhas", de Paulinho da Viola, recriada com levada eletrônica e som etéreo ao fundo. Suingue não falta a "Não Para", de Wado; a "Cachorro Vira-Lata", de Alberto Ribeiro, e à divertida "Espaço Sideral".
Em 2009 foi a vencedora em duas categorias do Prêmio da Música Brasileira (antigo Prêmio Tm): Melhor Disco de Música Popular (Confete e Serpentina) e Melhor Cantora de Música Popular.
Em 2010 gravou o CD Maria Alcina Confete e Serpentina produção de Mauricio Bussab e ganhou o premio da musica brasileira como melhor cantora e melhor CD.
No ano de  2014 gravou o CD de nome De Normal Bastam Os Outros com a produção de Thiago Maques Luis comemorando 40 anos de carreira.Tem composições de Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Pericles Cavalcanti, Felipe Cordeiro, Anastacia, Karina Bahur, Oswaldo Nunes, Adoniran Barbosa, João Bosco e Aldir Blanc, Totonho e os Cabras,Jorge Ben Jor, Chico Anisio,e a participação de Ney Mato Grosso, cantando a musica Bigorrilho. O disco foi recebido com entusiasmo pela crítica especializada e o show de lançamento considerado um dos melhores de 2014 pelo jornalista Alexandre Eça.
Em 2016 lança o DVD DE Normal Bastam Os Outros no Sesc Belenzinho. O DVD foi gravado no Auditório Ibirapuera em São Paulo, dirigido por Thiago Brito e Rafael Saar, produzido por Thiago Marques Luiz.

Fontes: Sites Uol Música; Wikipedia; Gafieiras; Agência de Notícias do Acre; New Divirta-se Uai.



Maria Alcina - "Fio Maravilha" - VII FIC / 1972







Maria Alcina - "Minha Carta (de Amor) a um Suicida / Yes, Nós Temos Banana" - Fantástico / 1978








Maria Alcina - "Kid Cavaquinho" - TV Manchete / 1984







Maria Alcina canta "Calor na Bacurinha" no programa "Qual é a Música" / 2010





Sílvio Brito

Silvio Brito (Silvio Ferreira de Brito) nasceu em Três Pontas/MG, em 10 de fevereiro de 1949, mas foi criado em Varginha.

Sílvio Brito


Infância

Começou sua carreira aos seis anos de idade cantando na rádio Clube de Varginha, em um programa chamado Petizada Alegre. Com oito anos de idade fazia shows por toda a região e também na sua terra natal. Com nove anos de idade foi levado para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro e também para o programa Almoço com as Estrelas, em São Paulo. Com dez anos de idade gravou o seu primeiro disco. Com doze anos de idade, época em que compôs a sua primeira música, começou a tocar Trombone, Sax, Violão e Teclado. Com catorze anos jogava Futebol (ponta direita) e formou a banda de rock "Os Apaches", que durou oito anos. Gravou dois LPs e devido a estes fez shows por todo o Brasil. Ainda na adolescência passou a compor músicas gravadas por cantores como Ronnie Von, Antônio Marcos e Vanusa.


Sílvio Brito

Em 1974 ganhou o troféu Buzina do Chacrinha de cantor revelação e no ano seguinte já era conhecido em todo o Brasil. O seu primeiro sucesso Tá todo mundo louco foi lançado no Programa Sílvio Santos. Tinha uma letra longa, na qual ele já se antecipava e dizia que poderiam achar a canção parecida com a de Raul Seixas (estava se referindo a canção Ouro de Tolo). 

Década de 1960

Outros sucessos no estilo "louco", que passou a ser sua marca registrada, foram "Parem o Mundo que eu quero Descer "e "Espelho Mágico", cujo refrão perguntava se Havia alguém no mundo mais louco do que eu?.
Entre os prêmios que ganhou, estão quatro discos de ouro, e els se apresentou nos principais programas de televisão. Ao longo de sua carreira, teve três milhões e meio de discos vendidos. Atualmente se divide entre espetáculos e sua participação num programa de rádio apresentado por Paulo Lopes.

1980

Em 2007 foi o vice-campeão do programa Rei Majestade do SBT, apresentado por Silvio Santos, embolsando 60 mil reais e a participação em quatro faixas do CD do programa.
Possui 35 anos de carreira e mais de 30 discos gravados. Possui 4 discos de ouro (mais de 3.500.000 cópias vendidas) e foi vencedor de Três Festivais (Brasil, Uruguai e Argentina). Viajou com seu show por diversos países, sempre com muito sucesso (EUA, Canadá, Portugal, França e Itália).

Com Agnaldo Timóteo - 2019

Apresentou com Fabio Jr. o programa Alleluya, na extinta TV Tupi. Além desse, Grande Parada (TV Rio, com direção de Maurício Shermann) e Brasil Rural (Rede Record de Televisão).
Atualmente divide-se entre a carreira de cantor, compositor e apresentador.






























Maria Creuza

Maria Creuza Silva Lima nasceu em Esplanada/BA em 26 de fevereiro de 1944.


Maria Creuza

Nascida no interior da Bahia, mudou-se aos dois anos de idade para Salvador com a família.
Foi crooner de conjuntos musicais e trabalhou em emissoras de rádio durante a adolescência, o que rendeu-lhe a fama para obter seu próprio programa na televisão local, “Encontro com Maria Creuza”.
Participou de festivais, em Salvador e no Rio, cantando músicas da dupla Antônio Carlos (com quem se casaria) e Jocafi, e ganhou prêmio de melhor intérprete em 1969.
Em 1966, Maria Creuza interpretou a canção "Se Não Houvesse Maria" (composta por Antonio Carlos Pinto) no festival "O Brasil Canta" (da extinta TV Excelsior). no ano seguinte, defendeu "Festa no Terreiro de Alaketu" (também de Antonio Carlos) no "III Festival de Música Popular Brasileira" (da TV Record). Naquele mesmo ano, ela gravou a canção em um compacto simples que registrou também "Abolição" (de Antonio Carlos). Em 1969, a canção "Mirante" (de Aldir Blanc e César Costa Filho) deu a Maria Creuza o o prêmio de Melhor Intérprete e o terceiro lugar no "IV Festival Universitário da Canção Popular", do Rio de Janeiro. Naquele ano, Creuza interpretou "Catendê" (de Antonio Carlos e Jocafi) no "V Festival da Música Popular Brasileira" (da TV Record).
Em 1970, Maria Creuza foi convidada por Vinicius de Moraes para participar de uma excursão pelo Uruguai (em Punta del Este, com Dorival Caymmi) e Argentina (em Mar del Plata, com Toquinho). Na Argentina, a cantora baiana gravou com o poeta e Toquinho o álbum "Vinícius En La Fusa com Maria Creuza e Toquinho", um dos melhores LPs gravados ao vivo da música brasileira. No repertório, Maria Creuza interpretou, entre outras canções do poeta, "A Felicidade", "Garota de Ipanema", "Eu Sei Que Vou Te Amar" (canção que contou ainda com a declamação pelo poetinha de "Soneto da Fidelidade", para delírio do público argentino), '"Se Todos Fossem Iguais" e "Lamento no Morro" (todas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Canto de Ossanha" (canção muita aplaudida pela platéia argentina) e "Samba em Prelúdio" (ambas de Vinícius e Baden Powell), "Minha Namorada" (de Vinícius e Carlos Lyra - além da belíssima interpretação de "Catendê".


Maria Creuza

No ano seguinte, ela gravou o seu melhor álbum, "Yo... Maria Creuza", contendo as faixas "Mas que Nada" (de Jorge Ben), "Dindi" (de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), "Chega de Saudade" (de Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Por Causa de Você" e "Estrada do Sol" (ambas de Tom Jobim e Dolores Duran), "Das Rosas", "Saudade da Bahia" e "Marina" (todas de Dorival Caymmi), "Chove lá fora" (de Tito Madi), "Corcovado" (de Tom Jobim), "O Cantador" (de Dori Caymmi e Nelson Motta) e "Maria vai com as outras" (de Toquinho e Vinicius de Moraes).
Em 1972, Maria Creuza lançou com Vinicius de Moraes e Toquinho o álbum "Eu sei que vou te amar", que incluia ainda "Se Todos Fossem Iguais A Você" e "Que Maravilha" (de Toquinho e Jorge Ben), entre outras, seguindo em turnê na França e na Itália. Naquela ano, ela gravou o LP "Maria Creuza". Em 1973, a cantora lançou o disco "Eu disse adeus", com destaque para a faixa-título do LP (de Roberto Carlos), "Feijãozinho com Torresmo" (de Walter Queiroz) e "Apelo" (de Baden Powell e Vinicius de Moraes). O álbum foi lançado também em espanhol para o mercado europeu.
No ano seguinte, foi lançado o álbum "Sessão Nostalgia", contendo entre outras "Para falar a verdade" (de Rildo Hora e Sergio Cabral) e "Vingança" (de Lupicínio Rodrigues). Participou ainda naquele ano do "II Festival Mundial de Música Popular", em Tóquio (Japão), com a canção "Que diacho de dor" (de Antonio Carlos e Jocafi), premiada com o segundo lugar. Em 1975, foi lançado "Maria Creuza e os grandes mestres do samba", com destaque para as faixas "Chega pra lá" (de Élton Medeiros e Joacyr Santana) e "Amor de mãe" (de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Britto).

Maria Creuza

Em 1977, Maria Creuza gravou "Meia noite", álbum que registrou canções como "Dom de iludir" (de Caetano Veloso) e "Onde anda você" (de Vinicius de Moraes e Hermano Silva) e também participou da trilha sonora do filme "Os pastores da noite" - lançada em LP posteriormente. No ano seguinte, foi lançado o disco "Doce veneno", que incluiu "Trocando em miúdos" (de Chico Buarque e Francis Hime) e "Último desejo" (de Noel Rosa). Em 1979, foi gravado o álbum "Pecado", com destaque entre outras para "Tempo de voar" (de Carlinhos Vergueiro, J. Petrolino e Toquinho) e "Começaria tudo outra vez" (de Gonzaguinha).
Na década de 1980, foram lançados os álbuns "Maria Creuza" (1980), "Sedução" (1981), "Poético" (1982, dedicado a Vinicius de Moraes), "Paixão acesa" (1985), "Pura magia" (1987), "Da cor do pecado" (1989) e "Com acúcar e com afeto" (1989).
Em 1991 gravou "Todo sentimento", álbum que incluia "Na baixa do sapateiro" (de Ary Barroso) e "Chuvas de verão" (de Fernando Lobo). Dois anos depois, a cantora participou do songbook de Vinicius de Moraes, dividindo com Carlos Lyra a faixa "Samba da bênção" (de Baden Powell e Vinicius de Moraes). Em dezembro de 1998, Maria Creuza integrou o elenco de cantores que apresentou, no auditório da Academia Brasileira de Letras, as "14 Canções do Século" - escolhidas pela crítica especializada do Rio de Janeiro e de São Paulo para celebrar o centenário da Academia.
Em 2001, seus LPs "Eu disse adeus" (1973) e "Poético" (1982) foram relançados e dois anos depois a cantora gravou o álbum "Você e eu", interpretando obras de Vinicius de Moraes, que contou com a participação de Roberto Menescal ao violão. Em 2006, foi lançado o álbum "Maria Creuza Ao Vivo", gravado no Teatro Guaíra (de Curitiba). No repertório, "A Felicidade", "Eu sei que vou te amar", "Chega de saudade", "Garota de Ipanema", "Tarde em Itapoã" (de Toquinho e Vinicius de Moraes), "Berimbau" (de Baden Powell e Vinicius de Moraes), "Rosa Morena" (de Dorival Caymmi) e "Você abusou" (de Antonio Carlos e Jocafi), entre outras.


Maria Creuza - 2012
Maria Creuza era uma das cantoras preferidas de Vinicius, fato que por si só ajudou bastante em sua carreira.
Seus discos foram lançados no Brasil, Japão e em diversos países da Europa, onde se apresentou com freqüência em espetáculos e festivais.
Com mais de 10 álbuns lançados, continua gravando discos e fazendo shows. Alguns de seus grandes sucessos foram "Festa no Terreiro de Alaketu" (Antônio Carlos Pinto), "Mas que Doidice" (Antônio Carlos/ Jocafi), "Eu Disse Adeus" (Roberto Carlos), "Pois É" (Chico Buarque/ Tom Jobim), "Eu Sei que Vou Te Amar" (Tom/ Vinicius).
Atualmente, Maria Creuza tem realizado concertos regularmente no Vinicius Bar, no Rio de Janeiro, alternados à apresentações na Europa.

Fontes: Cliquemusic e Wikipédia.












Gilliard

Gilliard Cordeiro Marinho nasceu em 17 de dezembro de 1956 na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Gilliard

Começou a cantar aos oito anos. Teve em Luis Gonzaga, o Rei do Baião, sua principal referência.
Lançado na década de 1970, ao lado de Sidney Magal, Martinha, César Augusto, Kátia, Odair José e Fernando Mendes, ocupou uma fatia do mercado responsável pela baladas açucaradas que invadiram as emissoras de rádio e televisão naquele período.
Fez muito sucesso nos anos 80 com canções como “Aquela Nuvem”, “Festa dos Insetos” e "Pouco a Pouco". Era presença constante nos programas de Bolinha, Silvio Santos, Chacrinha e Flávio Cavalcanti. Em 1982, o cantor atingiu a incrível marca de 1 milhão de cópias vendidas

Gilliard


Em 1980, gravou pela RGE o LP "Pensamento", incluindo várias composições suas, como "Pensamento" e "Tema pra você". Interpretou também músicas de Fagner ("Fracasso") e o clássico "Coração materno", de Vicente Celestino.

Gilliard

No ano seguinte, pela mesma gravadora, lançou seu novo disco, com várias músicas de sua autoria, como "Doce paixão" e "Uma noite de amor".
No ano de 1996, lançou pela gravadora RGE o CD "Gilliard", no qual interpretou "Eu nunca te esqueci" e "O mundo não é grande assim", ambas de Piska e César Augusto. Gravou também no mesmo CD "Perdoa" (Peninha e Arnaldo Saccomani), além de canções de sua autoria, como "Quem ama é o que faz" e "Nunca é tarde pra ser feliz", ambas em parceria com Nenéo.
Gilliard é casado com Silvia Marinho, ex-Harmony Cats. Tem dois filhos e foi dono de farmácias e lojas de telefones celulares.

Gilliard

Gilliard completou 30 anos de carreira com dois presentes para os fãs: “Estou lançando um CD com clássicos da MPB (O 23º disco), e finalizando um documentário sobre minha vida”, conta o cantor e compositor, fazendo questão de frisar que nunca abandonou a carreira artística. Mas se deixou de aparecer na TV e lançar novos discos, por onde andou todos esses anos? “De três em três meses, viajo para a África e Europa, onde faço shows e sou bastante conhecido”, responde. Em 1996 fez um show em Angola com o estádio lotado. Viajou para o país várias vezes, onde possui um público fiel.


Gilliard - 2012

A dedicação exclusiva à carreira só foi possível depois que ele abriu mão do comércio que tinha em São Paulo, onde mora atualmente. “Abri três farmácias e uma loja de celulares, mas isso me consumia muito. Chega um momento da vida que percebi que precisava viver. Desisti do comércio e voltei para aquilo que eu gosto. Hoje tenho apenas uma produtora de música (a Potengi som)”, explica.
Atualmente o cantor continua na ativa, fazendo shows pelo interior do Brasil, particularmente no Norte/Nordeste e com aparições esporádicas em programas de TV. Está preparando um show em comemoração aos 40 anos de carreira, "Convite à minha voz", anunciado inclusive em 2019 numa entrevista no Programa do Bial.

Gilliard - 2019


Discografia:

* Pensamento (1980) RGE LP
* Gilliard (1981) RGE LP
* Gilliard (1996) RGE CD


Fonte: extra.globo.com


























Diana Pequeno

Diana Pequeno, cantora e compositora brasileira, nasceu em Salvador/BA no dia 25 de janeiro de 1958.


Diana Pequeno


Seu sobrenome REALMENTE é Pequeno, morou na Saúde, no bairro de Nazaré (centro de Salvador) e estudou no famoso Colégio de Aplicação - um dos grandes referenciais em termos de educação nos anos 1950 a 1970, ganhou até canção dos Novos Baianos. Desse, partiu para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde foi estudar Engenharia Elétrica. Aliás, tive o prazer de conhecer e conviver com algumas pessoas que desfrutaram o prazer de conhecê-la pessoalmente, compartilhando de verdadeiras cantorias no restaurante universitário.
Um belo dia, um amigo de seu pai, Bila, que ainda que não profissionalmente, lidava com música, perguntou se ele poderia indicar três boas cantoras para fazerem testes na RCA-Victor. A esta altura, Diana Pequeno já era conhecida nos meios universitários e midiáticos baianos; assim, seu pai resolveu indicá-la, meio que sem acreditar, junto com outras duas cantoras (o nome delas perdeu-se com o tempo). Acabou que Diana foi a única escolhida pela RCA-Victor - uma das gravadoras que mais projetou cantoras nos anos 70 - e, aos 19 anos, entrava em estúdio para gravar o seu primeiro disco.
Trabalhou com teatro e música no interior da Bahia. Radicou-se em São Paulo em 1978, quando lançou-se como cantora. Seu primeiro disco, "Diana Pequeno", teve como carro-chefe uma versão para Blowin' In The Wind, de Bob Dylan e foi muito bem recebido pela crítica.
Em fins dos anos 1970, quando ainda era estudante de Engenharia Elétrica, destacou-se como cantora nos palcos universitários. Passou nessa época a dedicar-se à música, buscando um repertório caracteristicamente brasileiro, misturado a baladas românticas, além das influências medievais, orientais e africanas. Musicou poetas como Mário Quintana e Cecília Meireles.
Gravou seu primeiro disco pela BMG, ex RCA em 1978, com direção de criação de Osmar Zan e direção artística e de estúdio de Dércio Marques, com as participações especiais de Osvaldinho do Acordeom, Gereba, Grupo Bendegó, Dorothy Marques e Dércio Marques. Entre outras composições, gravou "Cuitelinho", tema folclórico, adaptado por Paulo Vanzolini, "Acalanto" de Elomar, "Los caminos" de Pablo Milanez, "Relvas" de Dercio Marques e Claudio Murilo e a clássica balada "Blowin'in the wind", do cantor e compositor norte americano Bob Dylan, com versão de sua autoria e acompanhamento ao violão de Dercio Marques, e que tornou-se seu grande sucesso.
O sucesso daquela linda moreninha de cabelos encaracolados e voz grave foi tão grande que, um dos músicos participantes do seu primeiro disco, acabou namorando e casando com ela. Trata-se do Décio Marques, que a auxiliou na produção do seu segundo disco, "Eterno Como Areia"(RCA-Victor, 1979).
Em 1979 classificou-se para as finais do festival de música da extinta TV Tupi com a música "Facho de fogo" de João Bá e Vital França. Nesse ano, lançou o LP "Eterno como areia", com destaque para "Facho de fogo", de João Bá e Vidal França; "Esse mar vai dar na Bahia", de Hilton Acioli; "Cantiga de amigo", de Elomar e "Camaleão", do folclore pernambucano,além da música título, de José Maria Giroldo.
Em 1980 foi classificada no festival MPB-80 da Tv Globo, com a música "Diversidade" de Chico Maranhão. Apresentou-se, ao longo de seus mais de vinte anos de carreira, em diversos países, entre os quais, o Japão onde participou do 13º Festival Internacional da Canção Popular de Tóquio, onde recebeu o prêmio originalidade com a música "Papagaio dos cajueiros". Naquele país oriental lançou os discos "Sentimento meu" e "Mistérios".
Em 1981 lançou pela RCA o LP "Sinal de amor", interpretando entre outras, as composições "Busca-pé"de João Bá e Vidal França, "Vagando" de Paulinho Morais, "Regina" tema folclórico com adaptação de sua autoria, "As flores deste jardim" de Ricardo Villas e "Laura" em pareceria com Luiz Llach. No ano seguinte,lançou o LP "Sentimento meu", música título de Melão e Vladimir Diniz, além de "Amor de índio", de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, "Paisagem (Canção da menina moça)" e "Missa da terra sem males", de sua autoria.
Em 1982 separa-se de Décio Marques.


Diana Pequeno

A esta altura, Diana Pequeno já estava fatigada de ter que atender nichos específicos e de atender aquilo que o público pedia, mas ela particularmente não sabia o que fazer. Há até quem diga que Diana só tomou este rumo "pop" porque queria se livrar do estigma de "Joan Baez tupiniquim", por conta da versão de "Blowin' In The Wind" (para quem não sabe, Joan Baez era a "Bob Dylan de saias"). Ou mesmo por conta da sua relação complicada com o Décio Marques, ligado a música regionalista. Esta fase pop seria uma espécie de ruptura violenta.
E, quando poderia ter se tornado uma das maiores cantoras do Brasil, Diana tomou a decisão de afastar-se do mainstream. Aproveitou o fim do seu contrato com a RCA-Victor e não o renovou. Voltou ao curso de engenharia. Graduou-se. Recomeçava a vida aos 27 anos. Sua última participação para o grande público foi com um tema de novela (coisa que ela só havia feito uma vez, na Bandeirantes, com "Amor de Índio", que entrou em "Maçã do Amor"): "Haja Coração", que entrou na trilha da obscura e fracassada trama global "De Quina Pra Lua". Aliás, a melhor música do disco. E está longe de ser uma canção a la Diana Pequeno. Detalhe: esta canção SÓ foi lançada no LP da novela.
Em 1989, com ajuda da irmã Eliana Pequeno, que sempre foi sua produtora particular, Diana Pequeno lança um disco independente chamado "Mistérios"(erroneamente chamado de Acquarius por alguns - a confusão se dá pelo nome que aparece no rótulo do LP, na verdade "Acquarius" era a produtora da Eliana Pequeno). É um disco intimista, mezzo pop, mezzo regionalista. Tem bons momentos, como a versão de "Mulher Rendeira", mas é um disco um pouco difícil de ser assimilado. É o disco mais raro de Diana Pequeno, principalmente pelo fato de sua venda ter sido feita pelos correios. Não chega a ser dificílimo de encontrar, mas é mais do que os outros. A capa é bastante simples, com a sua foto de perfil em preto e branco.



Diana Pequeno

Para esse LP escreveu "Serei teu bem", versão para "You' ve got a friend", de Carole King. Em 1989, gravou de maneira independente o LP "Acquarius", que tinha entre outras as músicas "Olhos abertos", de Guarabyra e Zé Rodrix; "As ilhas", de Joyce; "Mulher rendeira", de Zé Martins e Zé do Norte; "Mil melodias", de Guilherme Rondon e Paulo Simões e "Tudo no olhar" e "Ser feliz é melhor que nada", de sua autoria. Após isto, Diana "sumiu" durante os anos 90.
Em 2001, lançou seu sétimo disco, pelo selo Rádio Mec, com clássicos da música popular brasileira de autoria de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Guerra Peixe, além de canções folclóricas. Em 2002, apresentou-se na Sala Funarte no Rio de Janeiro onde interpretou entras músicas, "Lua branca", de Catulo da Paixão Cearense e "Canoeiro", de Dorival Caymmi. É chamada de "Joan Baez" brasileira, pela pesquisa de músicas engajadas, tanto latinas quanto de roda que incluiu em seu repertório.
No seu último disco, "Cantigas", ela surpreendentemente se voltou para os primórdios da música brasileira. São músicas raras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno, Catulo da Paixão Cearense e algumas mais novas de Edu Lobo, Dorival Caymmi, que se integram perfeitamente às demais. Dizem que ficou mais de um ano pesquisando repertório.
Diana Pequeno sempre encantou pelo seu jeito descontraído de cantar. Embora ela fosse séria e compenetrada na sua interpretação, a sua voz causava uma sensação de intimidade jamais percebida por mim em outro artista da MPB. O seu sotaque baiano claro, porém sem exageros, dava a canção um verdadeiro meio-termo entre o urbano e o rural. Ela podia cantar tão bem uma canção pop como "Serei Teu Bem"(versão de "I've Got a Friend", de Carolyn King), quanto uma canção intimista como "Cuitelinho".



Diana Pequeno

Em 2003, apresentou-se no programa "A vida é um show", apresentado por Miéle na TVE, quando falou de sua vida e de sua carreira.
No ano de 2005 participou do projeto "Pelourinho Dia e Noite". Desde então, ela sumiu. Apenas pessoas amigas e íntimas dela, como o percussionista Papete, o Zeca (moderador de sua comunidade no Orkut) e o Zé Roberto(presidente do fã-clube), passaram a ter contato com ela. Alguns diziam que Diana havia se fechado como profissional de engenharia. Outros, que ela encontrava-se em projetos futuros. A verdade, só ela e a irmã sabem. Em 2015 reapareceu e participou da Virada Cultural de SP, com Show no Teatro Municipal de São Paulo. Foi recebida por um enorme carinho do público, ficando bastante emocionada. ( é possível ver esse show completo pelo Youtube).
Atualmente, ela mora no Rio de Janeiro. Por conta da saúde do sobrinho, Yuri, a família acabou saindo de São Paulo (ele sofre de asma e a poluição de "Sampa" não lhe fazia bem).
Após esse longo período de ausência , decide registrar suas canções mais recentes, desconhecidas do público. Diana costuma dizer: "- ao me calar, quem me chamou de volta foram os passarinhos a cantar na minha janela. Este é, sem dúvida, um chamado de Deus.
Dá início ao registro de sua obra mais recente e o resultado até agora são cinco álbuns: "ALMA GÊMEA", "ALMA CALMA", "ALMA MOURA", "XAMÃ" e "SIGNO" que foram lançados entre 2016 e 2017 . Três discos são totalmente autorais (Alma Gêmea, Alma Calma e Xamã) e os outros dois (Alma Moura e Signo) uma mistura de suas composições com músicas de compositores da música popular brasileira e latino-americana, além de algumas canções folclóricas, características sempre presente no trabalho tão singular e diferenciado de Diana Pequeno.


Diana Pequeno - 2015


DISCOGRAFIA:

• Diana Pequeno (1978) RCA Victor LP
• Eterno como areia (1979) RCA Victor LP
• Sinal de amor (1981) RCA Victor LP
• Sentimento meu (1982) RCA Victor LP
• O mistério das estrelas (1985) RCA Victor LP
• Mistérios (1989) Acquarius/Independente LP
• Cantigas (2002) Selo Rádio MEC CD


Fontes: Dicionário Cravo Albin de Música Brasileira e Wikipédia.











Diana

A cantora e compositora Ana Maria Siqueira Iório, conhecida com o nome artístico de Diana, nasceu no Rio de Janeiro/RJ, em 02 de junho de 1954.


Diana

Ganhou de seu público e da mídia os apelido carinhoso de "A Cantora Apaixonada do Brasil", “A Voz Que Emociona”, entre outros, devido ao conteúdo apaixonado e melancólico de suas canções.
Diana nasceu no bairro do Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de Junho, filha de D. Regina Siqueira e Sr. Osvaldo Iório. Foi no bairro do Leblon, também no Rio, que Diana cresceu.
Diana iniciou sua carreira no final da década de 60, seguindo os passos da Jovem Guarda que dominava o cenário musical jovem na época.
Em 1969, gravou seu primeiro disco, um compacto simples, pela Caravelle, trazendo as canções "Menti Pra Você" (Lado A) e "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (Lado B), ambas de sua autoria, sendo a segunda em parceria com Carlinhos que era membro do grupo Renato e Seus Blue Caps e primo de seu vocalista Renato Barros. "Menti Pra Você", carro-chefe desse disco, ficou em primero lugar na Rádio Globo por mais de 40 semanas.
O enorme sucesso de "Menti Pra Você" lhe rendeu o convite de Evandro Ribeiro, então produtor da CBS, para fazer parte do catálogo de artistas da grande gravadora. Em 1970, gravou um compacto simples, pelo selo EPIC, com duas canções, intituladas "Não Chore Baby" e "Eu Gosto Dele". Diana passa a ser então produzida por Raulzito, que mais tarde seria o conhecido "Maluco Beleza" Raul Seixas. Ainda naquele ano, Diana teve duas de suas composições gravadas pelos artistas Odair José e José Roberto, “Mundo Feito de Saudade” e “Que Tolo Fui”.
Logo no início de suas carreiras, Diana e Odair José foram viver juntos. Os dois casaram-se oficialmente em 1973. Em 1975, se separam, após um desentendimento que veio a ser especulado de maneira exagerada pela mídia. Em 1976 nasceu a filha do casal, Clarice. Diferente do que muitos pensam, a união de Odair e Diana só foi terminar definitivamente em 1981. Recentemente, entrevistado por um blog, Odair José declarou que segundo o advogado Paulo Lins e Silva, eles foram o quarto casal a obter o Divórcio no Brasil.


Diana - 1972

Na carreira de Diana seguiram-se, ainda, dois compactos, em 1971 e 1972, que vêm a abrir definitivamente as portas para Diana no mercado musical brasileiro. Diana, então contratada pela CBS, cobriu a vaga de Wanderléa que deixara o cast.
Diana foi um absoluto fenômeno de vendagens. Os LP’s tinham enormes tiragens para abastecer os afoitos consumidores da música romântica. Diana foi uma estrela pop em sua época. Estima-se que as cópias vendidas ultrapassem a casa dos 20 milhões de discos.
Com a produção de Raul Seixas, Diana alcançou as paradas de sucesso emplacando sucessos como “Ainda Queima A Esperança”, "Uma Vez Mais", "Fatalidade", "Um Mundo Só Pra Nós", "Porque Brigamos", "Estou Completamente Apaixonada" e "Hoje Sonhei Com Você". Raul Seixas compôs várias das baladas para Diana, a maioria em parceria com Mauro Motta.
Rossini Pinto, talentoso produtor e compositor capixaba, ficou por conta de fazer as versões de sucessos internacionais da época para Diana. De sua autoria são as letras de “Fatalidade”, “Porque Brigamos”, “Tudo Que Eu Tenho”, “Canção dos Namorados”, entre outros.


Diana - 1978

Quando, em 1974, Raul Seixas partiu para sua carreira, dedicando o seu tempo às suas próprias produções, Diana trocou de gravadora, também em busca de liberdade para gravar suas próprias composições.
Na Polydor, Diana gravou três discos, entre 1974 e 1976. Dessa fase, resultaram os sucessos "Foi Tudo Culpa do Amor", "Lero-Lero", “Sem Barulho” e "Uma Nova Vida", sendo essa última uma composição que Odair José fez para Rosemary. Curiosamente, na voz de Rosemary a música não teve êxito algum, porém, em 1975, gravada por Diana, foi sucesso absoluto no Brasil.
Em 1978, Diana gravou pela RCA seu último LP dos anos 70. Nesse disco, percebe-se uma forte diferença dos primeiros produzidos por Raul Seixas. Disco extremamente elaborado, maduro e artístico, contou com os melhores músicos da época, dentre os quais o grupo de Jazz brasileiro Azymuth, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, José Roberto Bertrami e Oberdan Magalhães. Destaque nesse disco, foi a faixa "Vida Que Não Pára", composta e gravada por Odair José.
Na década de 80, Diana gravou alguns compactos, um LP e também participou de um tributo ao cantor Evaldo Braga, onde no disco “Eu Ainda Amo Vocês” canta em dueto com Evaldo Braga a música “Só Quero”.

Atualmente radicada no interior do Estado do Rio de Janeiro, Diana faz shows pelo Brasil. Embora pouco presente na mídia, Diana é uma artista requisitada, sendo suas apresentações lotadas, com grande público.

Diana compõe várias canções e, ela própria, cuida dos detalhes de seus shows. Está nos planos de Diana gravar um DVD um show ao vivo com seus maiores sucessos. Também está escrevendo um livro auto-biográfico.


Diana - 2000

Não muito fã de participações em televisão, Diana aceita oportunidades onde possa falar de seu trabalho atual, que inclui uma mescla de teatro, poesia, e performances. Recentemente, Diana adotou uma nova grafia para seu nome artístico, "Diannah".

Diana - 2014

Discografia

1969 - Compacto Simples (Caravelle)
1970 - Compacto Simples (CBS)
1971 - Compacto Simples (CBS)
1972 - Compacto Simples (CBS)
1972 - Diana (CBS)
1973 - Compacto Simples (CBS)
1973 - Uma Vez Mais (CBS)
1974 - Você Prometeu Voltar (Polydor)
1975 - Uma Nova Vida (Polydor)
1976 - Sem Barulho (Polydor)
1978 - Flor Selvagem (RCA)
1979 - Compacto Duplo (Copacabana)
1981 - Compacto Duplo (Continental)
1983 - Compacto Duplo (Copacabana)
1987 - Eu Ainda Amo Vocês (Polydor) (Cantou com Evaldo Braga, a canção Só Quero);
1989 - Pra Sempre (Somarj)
1995 - Diana (Maurício Produções)
1999 - A Discoteca do Chacrinha (Universal Music) (Regravou a canção "Ainda Queima A Esperança");
2000 - Diana Ao Vivo (GEMA)
2002 - O Melhor de Diannah (HONAI)


Fontes: Site Wikipedia; Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira .



















Arturzinho

O cantor Arturzinho (José Artur Azevedo Nogueira nasceu em Barretos/SP, no dia 21 de março de 1949.

Iniciou sua carreira no programa de Julio Rosenberg, onde ganhou o nome carinhoso de Arturzinho, já que era bastante novo, baixinho e magrinho.

Arturzinho

Em dezembro de 1966, foi lançado pela gravadora Continental sob a direção de Alfredo Borba,, o primeiro compacto do cantor e compositor Arturzinho. Na época, ele tinha apenas 17 anos de idade, quando gravou este primeiro single contendo as músicas "Na Crista Da Onda" no lado A e "Mil Garotas" no lado B. As duas canções alcançaram relativo sucesso junto às rádios, firmando assim, o nome deste novo cantor entre o público jovem. Anteriormente entretanto ele se apresentou bastante difundindo em shows a música "O Caderninho", que viria se tornar um grande sucesso gravada por Erasmo Carlos.


Arturzinho

Em seguida a Continental lançou a coletânea "As 12 Brasas", uma seleção de canções de artistas jovens da casa, incluindo no disco outra canção gravada por Arturzinho, "Estou Só", composição de Mário Faissal.

Arturzinho

Em 1967, o jovem cantor emplacou alguns sucessos como "Não Toque Este Long-Play", "Prova De Amor" e "Carroussel", porém, somente no ano seguinte, 1968, é que Arturzinho conseguiu a consagração total, ao gravar o mega-hit-jovem guardista, "Roda Gigante", lançada em compacto, cujo lado B, trazia a belíssima "O Que É Bom Dura Pouco".


Arturzinho

A partir daí, sua carreira ganhou notoriedade e Arturzinho se tornou um dos principais ídolos da Jovem Guarda. Outros sucessos vieram, como "Tempos De criança", "Carroussel" etc.
Se apresentava com frequência, ao lado de Claudio Fontana, Wanderley Cardoso, Ed Carlos, Antonio Marcos, Paulo Sérgio, dentre outros no Programa "Os Galãs Cantam e Dançam aos domingos", contratado por Sílvio Santos.
Em 2005 e 2006 participou do "Programa do Ratinho", nos especiais "Quarta Maravilhosa", junto a ao lado de outros grandes artistas.

Arturzinho - 2005 com a esposa e a amiga Giseli (centro)

No dia 24 de novembro de 2007 Arturzinho apresentou-se na comemoração dos 50 anos da APCD Regional Jaú, na cidade paulista.
Atualmente é aposentado e reside na cidade de Jaú/SP.

Arturzinho - 2015

Fonte: Comunidade MCJG do Orkut.














Marília Medalha

A compositora e cantora Marília Medalha nasceu em Niterói, RJ, em 25 de julho de 1944.

Começou sua vida artística no início da década de 60, cantando em rodas, clubes e bares (dentre eles, o pequeno e inovador bar Petit Paris), na sua cidade natal, em companhia dos amigos contemporâneos Tião Neto, Sérgio Mendes, e a turma do MPB 4.

Marília Medalha

A carreira profissional iniciou-se no teatro de Arena de São Paulo, em 1965, no musical Arena Conta Zumbi, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, com músicas de Edu Lobo. Nesse musical, que ficou em cartaz por mais de um ano, Marília Medalha recebeu o prêmio de Atriz Revelação, da Associação Paulista de Críticos Teatrais, em 1966. Em seguida, lançou-se como cantora em programas da TV Excelsior (“Ensaio Geral”, ao lado dos veteranos Ciro Monteiro, Cartola, Jacó do Bambolim, Sidney Muller, Gilberto Gil, entre outros), e eventos da TV Record em São Paulo, onde participou de significativos Festivais de Música Brasileira. Em 1967, conquistou o 1º lugar com a música "Ponteio", de Edu Lobo e Capinan (III Festival da Música Popular Brasileira). No ano seguinte, Marília Medalha foi finalista com a música "Memórias de Marta Saré", de Edu Lobo e Guarnieri (IV Festival da Música Popular Brasileira), e na Bienal do Samba, também na TV Record, 3 lugar com a música Pressentimento, de Elton Medeiros e Hermínio Belo de Carvalho. Nesse período gravou dois LPs pelo selo Philips: primeiro produzido por Aloysio de Oliveira, com arranjos de Oscar Castro Neve (1968), e o segundo produzido por Manoel Barembeim (1969), com arranjos de Rogério Duprat, César Camargo Mariano, entre outros.


Marília Medalha


Em 1970, Marília Medalha estreou o musical "Tudo de Novo", com Guarnieri e Myrian Muniz, com direção de Sylvio Zilber. Nesse mesmo ano, iniciou um período de trabalho em discos e shows por todo o Brasil e no exterior, ao lado de Vinícius de Moraes. Foram três anos de produção contínua, trabalho que gerou o show "Encontro", com a participação de Toquinho. Desse “encontro” resultaram 13 composições em parceria com Vinícius de Moraes, sendo Marília a única mulher a compor um conjunto de obra com o poeta. Pelo selo RGE, registraram juntos dois discos – "Como Dizia o Poeta" (1971), e "Marília-Vinícius" (1972), cujas canções “Se o Amor Pudesse”, “Valsa para o Ausente”, "Canção da Canção que Nasceu”, “O Grande apelo”, entre outras, já revelavam a plena congruência dos versos do poeta nos temas compostos por Marília.

Marília Medalha

Em 1973, gravou o disco "Caminhada", com arranjos e produção de Rosinha de Valença, também pelo Selo RGE. Esse trabalho apresentava canções de Marília Medalhaem parceria com Roberta Faro, Vinícius de Moraes e Antônio Falcão, bem como enfatizava sua interpretação peculiar e sensível em releituras de canções de Herivelto Martins, Klécius Caldas e Luiz Bonfá.
No ano de 1975, ao lado de Zé Kéti e João do Vale, Marília atuou na remontagem do show "Opinião", com direção de Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro.
Em 1977, dividiu o palco do teatro João Caetano, no Rio, com Edu Lobo e a Banda Black Rio, no show "Seis e Meia", na Praça Tiradentes. No final desse mesmo ano viajou o Nordeste brasileiro ao lado do compositor Zé Kéti, no Projeto Pixinguinha. Lançou o LP "Bóias de Luz" em 1978, pela gravadora Continental, enquanto dava continuidade aos shows com Zé Kéti no Projeto Pixinguinha pelo Sul do país.
Em janeiro de 1979, Marília Medalha apresentou-se em temporada no Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro, com seu show "Pela Rua", apontado pela crítica especializada como o melhor evento musical do verão carioca daquele ano. Com esse show, Marília se apresentou em várias cidades brasileiras, na Argentina e no Uruguai.
Em 1981, Marília Medalha realizou turnê com o violonista Toquinho pela Argentina, passando também por Montevidéu e Punta Del Leste.

Marília Medalha

Em abril de 1983, realizou o Projeto Funarte, com Rosinha de Valença, na sala Sidney Miller (Rio de Janeiro), e em dezembro desse mesmo ano, dirigida por Fauzi Arap, atuou no musical "Dura Beleza" ao lado da atriz Tháia Peres e do violonista e compositor Dante Ozzetti, em São Paulo, na sala Guiomar Novaes. Esse musical foi gravado pela RTC e transmitido para todo o país em rede nacional (Arquivo TV Cultura).
Em 1984, Marília fez vários shows pelo país e sete apresentações na Costa do Marfim – África. Em 1986, ainda no Projeto Pixinguinha, estreou no Circo Voador do Rio de Janeiro ao lado de João Nogueira. Os dois viajaram em seguida pelas capitais do Norte brasileiro. Sucessivamente Marília continuou seus trabalhos em teatros, bares e campus universitários de todo o Brasil.
Alguns de seus discos foram relançados em Cd – "Bóias de Luz" (pela Warner), "Caminhada" (pela RGE), "Marília-Vinícius", e "Como Dizia o Poeta" (pela Universal Music).
Marília Medalha passou a participar de eventos especiais, dedicando-se somente aos projetos com os quais se identifica estética e ideologicamente, como o trabalho "Tributo a Zé Kéti", no CCBB do Rio de Janeiro, coordenado por Elton Medeiros, e o musical "Rainha Quelé", homenagem a Clementina de Jesus, em 2002, no SESC Ipiranga, em que reverencia a sambista Clementina na interpretação marcante de seus jongos, partidos e corimas. Nesse mesmo ano participou de um tributo ao compositor Sidney Muller, na Funarte do Rio de Janeiro, e do evento "A Era dos Festivais", coordenado por Zuza Homem de Mello.

Marília Medalha em 1967 e 2011


Em 2005, Marília Medalha atuou no musical" Geraldo Filme - Carnaval e Tradição", ao lado do ator e cantor Celso Sim, atuando também como compositora na trilha do espetáculo. Nesse mesmo ano, fez trilhas para os musicais do Projeto "Em Cena, Ações!", também do SESC Ipiranga. Dentre as canções para a trilha, em grande parte instrumental, destacaram-se os temas “África Notura” – parceria com Dulcinéa Pilla, na trilha de "O Rei da Vela", e "O Vento de Ibira". Nesse evento, participou também como depoente, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri, da releitura de "Arena Conta Zumbi".

Com timbre e cor vocais peculiares, estilista do canto, Marília Medalha é um decano de nossa música popular, ressaltada pela crítica por sua forte expressão cênica vencilhada a um canto cada vez mais maduro e visceral.
Como compositora, destaca-se pela musicalidade e pela riqueza harmônica de composições, na maioria, ainda inéditas, dentre as quais se destaca “Cassorotiba”, classificada entre as finalistas do Festival da Música Popular Brasileira da TV Cultura, realizado em agosto de 2005. 

Atualmente mora em São Paulo. Seu último show ocorreu no Sesc em 2009. Afirmou que não se sentia mais à vontade no palco, ficando inclusive com muita tonteira. Diz que não pensa mais em voltar a cantar e está em tratamento de um quadro depressivo.

Marília Medalha - 2017
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DISCOGRAFIA: 1966 - ARENA CONTA ZUMBI (trilha da peça) - (RGE)/ 1968 - MARÍLIA MEDALHA - (Philips)/ 1969 - MARÍLIA MEDALHA - (Philips)/ 1971 - COMO DIZIA O POETA - (RGE), com Vinícius de Moraes e Toquinho/ 1972 - MARÍLIA – VINÍCIUS - (RGE), com composições de Marília e letras de Vinícius/ 1973 - CAMINHADA - (RGE)/ 1978 - BÓIAS DE LUZ - (Continental)/ 1992 - BODAS DE VIDRO - (Selo Niterói Discos).

Fontes: Sites My Space Marília Medalha; TV Record; Youtube.























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