sábado, 1 de dezembro de 2012

Miltinho

O cantor Milton Santos de Almeida, conhecido como Miltinho, nasceu no Rio de Janeiro/RJ, em 31 de janeiro de 1928.

Miltinho
Começou sua carreira na década de 1940 como integrante de diversos grupos vocais. Participou dos “Cancioneiros do Ar”, “Namorados da Lua”, “Anjos do Inferno” e “Quatro Ases e um Coringa”.

No período de 1950 a 1957 foi crooner da orquestra Tabajaras de Severino Araújo e da “Milionários do Ritmo” de Djalma Ferreira.

Em 1957, Miltinho estreou como solista e nessa época gravou o seu primeiro disco chamado “Um Novo Astro”. Entre outras, Miltinho gravou a música “Mulher de 30” de Luiz Antônio, que lhe assegurou um grande destaque no cenário artístico. Intérprete de vários sucessos como: “Menina Moça”, “Meu Nome é Ninguém” “Poema do Adeus”, “Palhaçada”, “Canção da Manhã Feliz”, entre outras.


Miltinho
A carreira de Miltinho não se limitou somente ao Brasil. Gravou 10 discos de músicas brasileiras em espanhol, sendo lançados na América Latina.

Em comemoração aos 54 anos de carreira artística, a Sony Music lançou o CD “Miltinho Convida”, com muitos convidados especiais como: Chico Buarque, Fafá de Belém, Nana Caymmy, Doris Monteiro, Elza Soares, Martinho da Vila, MPB 4, João Bosco, Emílio Santiago, João Nogueira e Tito Madi, que fazem dueto com Miltinho. Entre outras músicas destacam-se "Menina Moça", "A Moça"; "Meu Nome É Ninguém"; "Poema do Adeus"; "Canção da Manhã Feliz"; "Palhaçada"; "Mulher de Trinta".


Miltinho / 2008
Num show do projeto "Disco de Ouro", no paulistano Sesc Pompéia em 2005, Miltinho, (então com 77 anos e muito disposto no palco, antes de cantar a bossa "Outra Vez" (Tom Jobim), abre o jogo para a platéia: "Essa é a minha praia!".

Numa justa homenagem aos 80 anos de sua vida, a EMI relançou uma coletânea de 28 gravações feitas para a Odeon entre 1966 e 1976, tiradas de 16 LPs e vários compactos.

O CD duplo "Miltinho Samba e Balanço" não traz a fase de maior sucesso da carreira de Miltinho, mas é uma caprichada introdução a ela.

Os arranjos, feitos e conduzidos pelo trombonista Nelsinho sob a direção musical dos maestros Lyrio Panicali e Lindolfo Gaya, são de muito bom gosto, com suíngue, batida de bossa e metaleira deliciosa.


Miltinho / 2008
O álbum traz clássicas do crooner, como "Botões de Laranjeira" (de Pedro Caetano, a de "Maria Madalena dos Anzóis Pereira" na letra), "Laranja Madura" (Ataulfo Alves), "Izaura" (Herivelto Martins e Roberto Roberti, gravada por João Gilberto cinco anos depois, em 1973) e "Lampião Vadio" (Luiz Antonio e Luiz Reis).

Tem também uma amostra dos discos que Miltinho gravou em parceria com as cantoras Elza Soares e Dóris Monteiro. Com Elza, ela faz "Alô, Alô" (André Filho), o samba fundador "Pelo Telefone" (Donga e Mauro de Almeira), "Você Já Foi à Bahia?" e "Um Vestido de Bolero" (Dorival Caymmi). Com Dóris, "Mas que Doidice" (Antonio Carlos e Jocafi), "Até Eu" (Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro), uma sambalançada "Recordar É Viver" (Louro, Marins e Macedo), "Gilda" (Erasmo Silva e Mário Lago) e "Tome Continha de Você" (Dolores Duran e Edson Borges).


Miltinho
O medley "Moeda Quebrada" e "Leilão" (Haroldo Barbosa e Luiz Reis) impressiona pela introdução à moda de rumba, logo alternada com um sambão. Em "Louca" (Gracia e Wilson Medeiros) ele mostra seu lado mais romântico, também cheio de malícia. "Amor de Brincadeira" (Belizário e Di Ferraz) e "Garota ZN" (Osmar Navarro e Umberto Silva) também são balançadas e deliciosas.

Fontes: Sites Wikipedia; Música Uol; Samba-Choro,



                                                                                    Miltinho - "O Poema do Adeus" no filme "O Vendedor de Linguiças" / 1960



                                                                                      Miltinho - "Laranja Madura" / 1976



                                                                                       Miltinho e Ed Motta - "Meu Nome é Ninguém"


                                                                                          Miltinho - "Mulher de Trinta" - Programa Rei Majestade / 2006


Um comentário:

Gustavo Lins

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